Aquele que faz parte, pertence, tem como atribuição, assume uma prioridade em sua vida.
“Pertença não significa apenas pertencer, devemos fazer parte, estar enraizado, estar INTEGRADO E INTERADO, onde o individuo constrói e é construído, planeja e se vê parte de um projeto. Onde modifica e é modificado. Pode ser agente que dá força, dá ânimo, auxilia, suporta o outro, em outra ocasião é que recebe ajuda dos demais. Pertencer também anda ao lado da Fidelidade e da Responsabilidade. ” Milton e Catarina
Pertencer é gerar confiança, e a confiabilidade é um dos elementos mais importantes e essenciais a participar de uma equipe base, um grupo, um movimento. Pertencer e confiar se espelham tanto internamente, no sentimento de solidariedade e irmandade, quanto externamente, através da visibilidade de ações e comportamentos sociais marcados pela singularidade e especificidade das ações comuns que dão vida às equipes base, frente aos demais e à sociedade da qual fazemos parte.
O sentimento de lealdade para com os outros membros da equipe base alimenta e dar vida ao nosso estatuto e regimento interno, isto é, pertencentes a uma comunidade moral onde os valores e hábitos são balizados através da fé depositada ou esperada no outro membro do grupo, no sentido de permitir a confiança e de exercer a confiabilidade necessária à segurança de cada um.
Existe uma relação explicita de “poder confiar e ser alvo de confiança”, isso permite que as pessoas que pertencem à equipe base, ao grupo, amplie o sentido maior de comunidade, de ter e exercer valores éticos e morais, onde a segurança e a lealdade são condições de apropriação e manutenção de uma prática social e pessoal, assegurando ao coletivo uma leveza de independência em relação aos membros permitindo que cada um se revele como pertencente a este movimento e, através dele, relacionar-se consigo, com outros membros e com os outros agentes sociais de fora do MFC.
Assim ser crível, viver a confiabilidade, neste trabalho proposto pelo MFC, só pode ser pensado através do conceito de lealdade e pertença. Este, por sua vez, parece requerer as noções de disciplina e segurança como pré-requisitos. As equipes base baseiam sua constituição no nosso código moral segundo o qual a confiança depositada por todos, uns nos outros e no grupo, é fundamental para a existência deste no seu conjunto, como também é imprescindível para a conformação do caráter individual de cada membro.
Não existe disputa dentro do MFC, e se acontece ela é silenciosa porque não é confessada ou não chega a ser afirmada por cada membro individual das equipes base, o que existe de fato é um processo de alternância objetivando dar vida a sua estrutura organizacional, tendo como premissa a disponibilidade, a disposição, a práxis e o conhecimento sobre o MFC, seus objetivos e carisma, o que existe e dedicação, crença e fé de que todos podemos assumir e participar de todo o processo de governança, sem esquecer que fazemos parte (assim pertencemos) e alimentamos a equipe base.
Muito embora os grupos promovam ações, encabeçadas por seus membros objetivando atender as mais diversas demandas (internas e externas), e estas são consideradas exemplares, servem de espelho e motivação para os demais, multiplicando-se por semelhança e/ou necessidades próximas. Cada membro busca se orientar nas expressões da equipe base, que, por sua vez, se tornam motivo de orgulho para o grupo em geral e são contadas e exteriorizadas por todos como afirmação do ser, participar do MFC, sendo essencialmente um MFCista.
SENFIN – Secretariado Nacional de Finanças.