MFC Jovem de Paranavaí participa de atividades inclusiva a luz do Dia Internacional da Síndrome de Down.
O Evento organizado pelas mães desses anjinhos, contou com recreações realizada por membros do grupo de jovens, o evento resultou em um documentário.
Em Paranavaí-PR tem um grupo de mães que unidas pelo mesmo objetivo organizaram neste ano de 2020 um encontro com as famílias no dia 01/03, neste aconteceu um ensaio fotográfico e as fotos ofertadas para empresas e entidades locais fazerem divulgações e homenagear as pessoas de nossa cidade com esta condição no seu Dia Internacional. Foi muito legal e proveitoso, esse dia contou com a recreação do MFC Jovem. O Evento foi filmado e as famílias entrevistadas, desse material foi editado esse documentário “Cromossomo do Amor” lançado no dia deles (21/03), a Priscila (repórter) e a Renata, participam do MFC, juntamente com suas famílias, dando apoio a outras nessa batalha, a qual tem seus desafios, mas também é repleta de amor.
O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado anualmente em 21 de março. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade. Além de ser uma ocasião ótima para informar a sociedade que as pessoas com esta condição podem desenvolver suas potencialidades é ainda uma oportunidade para diminuir barreiras. A principal delas é a inclusão escolar.
Por lei, desde 1989 as escolas não podem recusar a matrícula de estudantes por motivos de deficiência de qualquer tipo. Na prática, ainda são muitas as instituições que não contam com profissionais e preparo pedagógico para recebê-los, mas aos poucos vai acontecendo. A participação da família no processo de inclusão é fundamental e decisiva para que a qualidade de vida seja aumentada. As pessoas que têm um entendimento sobre a síndrome conduzem seus filhos para estilos de vida mais saudáveis, estimulando e aproveitando seus potenciais. Tudo isso visando uma vida de independência e autonomia.
Todas as mulheres estão sujeitas a terem um filho com esta condição. Estima-se que a síndrome atinja cerca de 300 mil pessoas no Brasil. Acontece em uma proporção de 1 caso a cada 700 nascimentos, segundo dados do Censo do IBGE de 2010. As pessoas com esta condição apresentam atraso no desenvolvimento intelectual, motor e no campo da fala, por isso é tão importante a estimulação desde bebê. Falando em saúde 50% dos casos apresentam algum tipo de cardiopatia, tendo que ser corrigida cirurgicamente, mas depois disso a grande maioria passa a ter uma saúde normal.
A síndrome foi descoberta em 1866, na Inglaterra, pelo médico John Langdon Down, que a batizou com seu nome. Ela não é uma doença e sim a mutação do material genético humano que acontece na formação do embrião quando são formadas os pares de cromossomos; o normal seriam 46 cromossomos, neles tem um cromossomo a mais no par 21, identificando a Trissomia 21, como também é conhecida. A data 21 de março (21/03), faz alusão aos 3 cromossomos no par número 21. E está calendário da ONU desde 2006 quando vários países aderiram a esta comemoração, hoje já são 193 países. Buscando promover a data escolas e instituições organizam atividades que buscam a inclusão.